domingo, 4 de março de 2007

Eclipses e nuvens de chuva

Algumas pessoas se interessaram mais pelos eclipses ao ler as aventuras de Tintim no Templo do Sol do que olhando o esquema tradicional que aparece nos livros da matéria de Ciências Naturais da escola.

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Apesar de que, como indica Víctor Ruíz no seu blog, no álbum é possível identificar algumas imprecisões astronômicas e possivelmente antropolôgicas -como a inverossímil reação de medo dos Incas frente a um fenômeno astronômico que supostamente conhecíam bem-, Hergé consegue transmitir várias idéias, como os ciclos da natureza e a mudança inerente a todo o que está vivo.

A referência nao é fútil. Este ano se comemora o centenário do nascimento de Hergé en Bruselas e a noite do 3 de marzo foi possível observar um eclipse total da lua desde Europa e alguns pontos de América.

A imagem do eclipse -igual como aquela da nuvem de chuva que esconde un momento a visão da luna cheia e bonita, ou a idéia de que a noite é, somente, o espaço entre dois dias ensolarados-, resulta útil para reflexionar sobre os altibaixos da vida, para os enfrentar sem tanto medo, com mais resiliéncia. Ter conscência de que todo tem data de caducidade (tanto o que é ruim quanto o que é bom), de que a vida é feita de ciclos que començam e acabam, é um ótimo exercício para malhar os neurônios e enfrentar a vida de maneira positiva, sem se perder pelo labirinto do medo ou o labirinto da incerteza.

[Tradução do autor. Me desculpe os erros]

Enlaces de interesse:
Página oficial de Tintim e Hergé
Actos do centenário do nascimento de Georges Remi -Hergé-
As aventuras de Tintim em portuuês
Cidades perdidas
Página dedicada aos eclipses
Livro Não Medo na empresa e na vida

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